sexta-feira, 10 de junho de 2011
Criação do governo-geral.
Achava D. João III que as capitanias não progrediam porque faltava uma autoridade a que todos os donatários obedecessem. Foi essa autoridade, nomeada por ele, em 1548, que se chamou governador-geral.
Para a sede do governo-geral, o rei escolheu a Bahia. É que essa capitania ficava mais ou menos no meio da costa brasileira e o governador podia, assim, atender às necessidades do norte e do sul da colônia.
Entretanto, como as capitanias eram hereditárias, passando de pai para filho, nem o próprio rei que as havia criado, tinha poderes para tomá-las de seus donatários. Por isso D, João III foi obrigado a comprar a capitania da Bahia ao filho de Francisco Pereira Coutinho, para nela poder estabelecer a sede do governo-geral.
Para auxiliar Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral do Brasil, o rei nomeou um alcaide-mor, chefe da milícia, um ouvidor geral, que cuidava da justiça, um capitão-mor da Costa, para defender o litoral dos ataques dos estrangeiros, e um provedor-mor da Fazenda, que cuidava das rendas da colônia, como cobrança dos impostos, e das despesas, como pagamento dos funcionários.
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