domingo, 19 de junho de 2011

Sergipe.


Sergipe é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Localizado na Região Nordeste, tem como limites o oceano Atlântico à leste e os estados da Bahia, à oeste e ao sul, e de Alagoas, ao norte, do qual está separado pelo Rio São Francisco. É o menor dos estados brasileiros, ocupando uma área total de 21.910 km², pouco maior que Israel. Em 2010, sua população foi estimada em 2.068.031 habitantes, o sexto estado menos populoso do país.

A capital e maior cidade é Aracaju, sede da Região Metropolitana de Aracaju, que inclui ainda os municípios de Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão, a quarta cidade mais antiga do Brasil e a primeira capital de Sergipe. Outras cidades importantes são Itabaiana, Lagarto e Estância, todas com mais de 50 mil habitantes. Ao todo, o estado possui 75 municípios divididos nas messorregiões do Leste, Agreste e Sertão sergipanos.

Sergipe emancipou-se politicamente da Bahia em 8 de julho de 1820 através de decreto de Dom João VI. A então capitania de Sergipe del-Rei viria a ser elevada à categoria de província quatro anos depois, e, finalmente, a estado após a proclamação da República em 1889.

O nome do estado vem do tupi e significa "rio dos siris" (referindo-se ao rio Sergipe). Ao longo dos anos, a grafia foi alterada para sergï-ype.

Os primeiros indícios da ocupação humana do território que hoje corresponde ao estado de Sergipe são datados de 9.000 a.C.[6] A análise dos achados arqueológicos desses povos, como arte rupestre, ossos, cerâmicas e outros artefatos,[7] permitiu aos historiadores classificá-los em três culturas ou tradições: canindé, aratu e tupi-guarani.[6]

Na segunda metade do século XVI teve início a colonização do estado com a chegada de navios franceses onde os seus tripulantes trocavam objetos diversos por produtos da terra (pau-brasil, algodão, pimenta-da-terra).

Entre o final do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, a atuação dos missionários e de algumas expedições militares afasta os franceses e vence a resistência indígena. Ocorre grande miscigenação entre portugueses e índios.

Garcia d’Ávila, proprietário de terras na região, iniciou a conquista do território. Contava com a ajuda dos jesuítas para catequizar os nativos. A conquista deste território e sua colonização facilitariam as comunicações entre Bahia e Pernambuco e impediriam também as invasões francesas.

Surgem os primeiros povoados, como o arraial de São Cristóvão. Originário do povoado de São Cristóvão, a capitania de Sergipe D’El-Rey foi colonizada em 1590 após a destruição de indígenas hostis e Sergipe começa a explorar o açúcar. A existência de áreas inadequadas à plantação de açúcar no litoral favorece o surgimento das primeiras criações de gado. Sergipe torna-se, então, um fornecedor de animais de tração para as fazendas da Bahia e de Pernambuco. Houve também uma significativa produção de couro.

Quando das invasões holandesas, na primeira metade do século XVII a economia ficou prejudicada, vindo a se recuperar em 1645 quando os portugueses retomaram a região. O território, que na época fazia parte da Bahia, foi responsável em 1723 por um terço da produção de açúcar da Bahia.

Uma primeira tentativa em 1820 de conceder autonomia ao território fracassou. Somente em 1823, depois da independência, Sergipe recupera sua autonomia, se desmembrando politicamente da província da Bahia. Mas o progresso da província é pequeno durante o Império, com exceção de um breve surto algodoeiro na segunda metade do século XIX.

Com a Proclamação da República, passou a ser Estado da Federação tendo sua primeira Constituição promulgada em 1892.

O quadro permanece assim em todo o primeiro período republicano, com setores das camadas médias urbanas sendo as únicas forças a enfrentar a oligarquia local, como nas revoltas tenentistas em 1924.

Um dos maiores eventos juninos do nordeste do Brasil, com cerca de 140 atrações locais e nacionais reunidas durante 14 noites na praça de eventos entre os mercados Albano Franco e Thales Ferraz. O evento é gratúito e faz parte do calendário junino brasileiro. Organizada pela Prefeitura de Aracaju, a festa atrai um público de 1 milhão de pessoas em cada edição.

A partir de 2001, o Forró Caju se consolidou como uma das maiores festas de Sergipe e do Brasil. A partir daí, a riqueza das tradições culturais de Aracaju foram apresentadas aos brasileiros e chegou-se ao formato atual de megaevento, com estrutura de ponta, praça de alimentação, camarotes, mini-hospital, programação extensa, diversificada e de alcance nacional[1]. Como uma programação alternativa que incluiu apresentações folclóricas, trios pé-de-serra, quadrilhas e até professores de dança para ensinar o autêntico forró aos turistas e demais interessados em aprender o ritmo mais popular do Nordeste. Tal festa reúne todos os segmentos da população além de um grande número de turistas. Por dia, passam cerca de 150 mil pessoas na festa. Como tenta atender aos vários gostos e culturas, mescla em suas atrações desde trios pé-de-serra e um forró raiz, como Dominguinhos, Elba Ramalho e Alceu Valença, passando pela nova geração do que seja entendido como forró, caracterizado por um som mais eletrônico, daí ser conhecido como forró eletrônico, tendo como expoente de tal segmento a banda aviões do forró, calcinha preta, cavaleiros do forró entre outros. Até grandes nomes de um estilo comumente confundido com o forró, como o tecnobrega da banda Calypso. Porém, o forró é mesmo o ritmo que embala todos os foliões.

Atualmente, Aracaju disputa com Campina Grande o status de Capital do forró.

Já reuniu artistas como Elba Ramalho,Banda Calypso, Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Fagner, Trio Nordestino e também Aviões do Forró, Saia Rodada e Cavaleiros do Forró.

Todos os anos, no mês de janeiro, ocorre uma das maiores prévias carnavalescas do Brasil, o Pré-Caju, reunindo milhares de pessoas ao longo da extensão da Avenida Beira Mar, ao som de músicos e bandas nacionais.

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