sexta-feira, 22 de julho de 2011
RÉIS/CRUZEIROS – 1942
Réis é o plural do nome das unidades monetárias de Portugal, do Brasil e de outros países lusófonos durante certos períodos da história (singular: real).
Conto de réis é uma expressão adotada no Brasil e em Portugal para indicar um milhão de réis. Sendo um conto de réis correspondia a mil vezes a importância de um mil-réis que era a divisionária, grafando-se o conto por Rs. 1:000$000 ou R$ 1,000000 (sendo o real 1/1.000.000 de um conto-de-réis em representação matemática decimal atual), pois o réis tinha sua representação real-imperial em "milésimos-de-mil" contos-de-réis), sendo uma moeda de grande-valor intrínseco e imperial, com representatividade em aproximadamente oito gramas de ouro, como também assim o era a representação da libra esterlina também imperial, de então, tanto no Brasil como em Portugal e Algarves.
Em Portugal, por ocasião da proclamação da República, esta moeda foi substituída pelo escudo na razão de 1 escudo por mil-réis. Mesmo após a substituição do real pelo escudo, continuou a utilizar-se a expressão conto, agora para indicar mil escudos.
No Brasil, esta moeda foi substituída da mesma forma, pelo cruzeiro em 1942, na razão de 1 cruzeiro por mil-réis então circulantes.
No livro 1808 o autor faz uma conversão de réis em Real, baseando-se em outros autores que se empenharam para torná-la o mais próxima do valor atual, levando em consideração os valores da inflação. Cabe lembrar que a conversão, mesmo próxima, não é exata. O valor aproximado é o seguinte:
1 Real - R$ 0,056
1 Conto de Réis - R$ 56.000
900 Contos de Réis - R$ 50.000.000
200 réis (1889 e 1900)
Família de moedas em cupro-níquel composta por moedas de 100 e 200 réis com desenho aproveitado das moedas do final do II Reinado. O anverso passou a ter a legenda "15 de Novembro de 1889" - data da Proclamação da República e o reverso teve o Brasão Imperial trocado pelas Armas Nacionais da República do Brasil.
400 réis (1901)
Moeda de maior valor da série batida em cuproníquel em 1901, encomendada à firma Basse & Selve, da Alemanha, que contratou serviços de diferentes Casas da Moeda estrangeiras. Foi cunhado um total de 161.250.000 peças, a maior produção de moedas do mundo, na época (única moeda brasileira em que a data está em algarismo romano - MCMI). A série é composta de moedas de 100, 200 e 400 Réis, com a figura da Abundância no anverso e efígie Representando a República no Reverso.
40 e 20 réis (até 1912)
A cunhagem das moedas de bronze, iniciada no final do Império, recomeçou no período republicano. As peças inovavam com a apresentação de legendas e temas diferentes, de acordo com o valor. Deixaram de ser cunhadas em 1912. A moeda de 20 Réis trazia o lema "Vintém Poupado , Vintém Ganho". A moeda de 40 Réis tem como lema "A Economia Faz a Prosperidade".
Prata da República
Assim como as moedas de ouro, as de prata começaram a cair em desuso no meio circulante no período republicano, uma vez que o valor de face era depreciado pela inflação. A república abandonou as moedas de ouro em 1921 (moedas de 20$000 Réis). Já as moedas de prata continuaram em circulação até o fim do padrão Mil-Réis (em 1942), sendo a última emissão em 1936, em uma moeda de 5$000 Réis homenageando Santos Dumont. No entanto o teor de prata era cada vez menor em sua composição (variando entre 50% e 60% de acordo com a moeda). É curioso observar que as moedas de prata de 1906 traziam marcado seu peso em apenas uma das faces
30.000 réis
O Governo Provisório republicano também permitiu que alguns bancos emitissem cédulas. Este período ficou conhecido como período da "Pluraridade Bancária". As emissões multiplicaram-se desordenadamente, gerando inflação, o que resultou no retorno à idéia de um único emissor que, de 1892 a 1896, foi o Banco da República do Brasil
Tesouro Nacional, Caixa de Conversão, Caixa de Estabilização e Banco do Brasil
Após a crise causada pela "Pluraridade Bancária", as emissões foram centralizadas no Tesouro Nacional. Como o Mil-Réis já estava bastande desgastado pela inflação, surgiu a ideia de se adotar uma moeda lastreada no Ouro, que se chamaria Cruzeiro. Para preparar o país para esta mudança foram emitidas cédulas de Mil-Reis em nome da "Caixa de Conversão" e em nome da "Caixa de Estabilização".
O projeto do Cruzeiro-Ouro foi abandonado e as Cédulas da Caixa de Conversão e Estabilização foram incorporadas as demais cédulas do Tesouro Nacional. Também houve uma tentativa, na década de 1920, de se padronizar as cédulas em emissões assinadas pelo Banco do Brasil.
Moedas
Vintém- 20 réis
Tostão - 80 réis - período Colonial e Imperial
Tostão - 100 réis - Moeda em cuproníquel emitida entre 1917 a 1932
Pataca - 320 réis
Cruzado - 400 / 480 réis
Patacão - 960 réis
Dobra - 12.800 réis (12$800)
Dobrão - 20.000 réis (20$000)
Cédulas
-500 reis - 1ª estampa (1874), 4ª estampa (1901)
-1.000 réis - 1ª estampa (1835), 13ª estampa (1923)
-2.000 réis - 1ª estampa (1835), 15ª estampa (1923)
-5.000 reis - 1ª estampa (1835), 19ª estampa (1925)
-10.000 reis - 1ª estampa (1835), 17ª estampa (1925)
-20.000 reis - 1ª estampa (1835), 16ª estampa (1931)
-50.000 reis - 1ª estampa (1835), 17ª estampa (1936)
-100.000 reis - 1ª estampa (1835), 17ª estampa (1936)
-200.000 reis - 1ª estampa (1835), 17ª estampa (1936)
-500.000 reis - 1ª estampa (1836), 15ª estampa (1931)
-Um Conto de réis - 1.000.000 réis (1:000$000)unica estampa (1921)
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