segunda-feira, 26 de setembro de 2011

CNJ cria regras para destruir processos.


Sob o argumento de falta de espaço e de recursos, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) criou uma série de regras para que milhares de processos antigos sejam destruídos pelos tribunais brasileiros. A recomendação nº 37, aprovada em agosto pelo conselho, proíbe a eliminação de casos que tenham valor "histórico, probatório e informativo", mas deixa a cargo de cada corte a triagem.



A sistematização do que será preservado e daquilo que, em tese, não vale para a posteridade começou a ser feita em 2008, com o Proname (Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário). Até então, cada tribunal definia regras. Mas só com a nova recomendação é possível saber como preservar ou como destruir os processos.



O CNJ criou tabelas de mais de 70 páginas, estabelecendo que processos, depois de arquivados, vão para a gaveta e quais serão descartados. No STJ (Superior Tribunal de Justiça) e nas Justiças estadual e federal, por exemplo, todos os processos sobre licitações podem ser destruídos se estiverem arquivados por mais de dez de anos. Especificamente na federal, podem ser eliminados os inquéritos policiais, investigações contra magistrados e autos de prisão em flagrante que já estiverem finalizados há mais de duas décadas. Tudo, no entanto, não pode ser automaticamente eliminado. O conselho recomenda a criação de uma comissão, em cada tribunal, composta por arquivologistas, historiadores e bacharéis em direito que definirão relevância histórica e judicial. Além disso, ficou estabelecido que os tribunais devem guardar "amostra estatística" dos documentos destinados à eliminação. Os processos não estão digitalizados.



Após a regulamentação do CNJ, as cortes iniciaram a seleção dos processos. O Tribunal de Justiça de São Paulo, por exemplo, que até 2009 não destruía nada, criou programa para preservar a memória e reduzir documentos. MEMÓRIA A medida sofre críticas principalmente porque põe em risco o trabalho dos estudiosos da chamada "micro-história", que estuda momentos de uma sociedade sob o ponto de vista de fatos restritos. No Brasil, um de seus expoentes é o historiador Boris Fausto, que escreveu livros usando como fonte processos de pessoas desconhecidas.



O presidente do CNJ e do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso, disse que "há inconvenientes em entender que tudo deve ser objeto de registro". "Há milhões de causas que não tem a mínima possibilidade de justificar o interesse da sociedade". Ele diz que é preciso evitar extremos para destruir ou preservar. "Não dá para guardar ação de despejo pensando que daqui a 120 anos vai-se descobrir que a bisneta dessa pessoa casou com o presidente do Brasil."


Fonte: Folha.com via Direito do Estado.

Cultura Midiática no Séc. XIX


Foi lançado recentemente o site “Médias 19”, que disponibiliza gratuitamente textos jornalísticos de jornais franceses e canadenses do século XIX e informações sobre história do jornalismo. É possível encontrar resenhas de livros, biografias, dossiês e outros conteúdos. Escrito em francês, o site é administrado por Guillaume Pinson, professor do Departamento de Literatura da Universidade Laval (Quebéc), em colaboração com Marie-Eve Thérenty, professor e pesquisadora da Universidade Paul-Valéry. O site tem como objetivo reunir pesquisas sobre a cultura midiática e fornecer aos pesquisadores, estudantes e público em geral o acesso direto à fontes que são muitas vezes difíceis de encontrar. As edições e seus contextos de produção estão disponíveis tanto online quanto em formato PDF. Notas biográficas de jornalistas são extraídos e edições anotadas de colaboradores de pesquisa também podem ser encontradas no “Media 19”.

Oficina “História Online” no Festival de História


Bruno Leal, doutorando em História Social pela UFRJ, fundador e mediador do Café História, ministra oficina sobre divulgação e pesquisa histórica na web no Festival de História, que acontece em outubro, na cidade mineira de Diamantina



Mais de 13 oficinas gratuitas serão oferecidas ao público que for ao Festival de História, em Diamantina, no próximo mês de outubro. As oficinas serão oferecidas no período de 8 a 11 de outubro, no Instituto Casa da Glória da UFMG. As oficinas são abertas à participação de todos os interessados, mediante prévia inscrição na Secretaria Geral do fHist que poderá ser realizada entre as 09 horas e as 17 horas do dia 07 de outubro e de 09 horas as 12 horas do dia 08 de outubro no CVT Diamantina, na Praça Doutor Prado. Uma das trações é a oficina “História Online: divulgação e pesquisa histórica nas mídias sociais”, ministrada pelo fundador e mediador da rede social Café História, Bruno Leal.

Igreja de São Francisco em Salvador











A Igreja e Convento de São Francisco são importantes edificações históricas da cidade de Salvador, na Bahia. Foram classificadas, em 2009, como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo e indicadas á eleição das 7 Maravilhas do Brasil.

A planta da igreja é incomum entre as edificações franciscanas do Nordeste brasileiro, pois tem três naves, ao passo que o desenho mais usual conta com apenas uma nave. A fachada, voltada para um grande largo onde existe um cruzeiro, tem influência maneirista, com duas torres laterais relativamente simples e um volume central mais decorado, especialmente no frontão.

A igreja é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. Todas as superfícies do interior - paredes, colunas, teto, capelas - são revestidas de intrincados entalhes e douraduras, com florões, frisos, arcos, volutas e inúmeras figuras de anjos e pássaros espalhadas em vários pontos, além de painéis em azulejos portugueses com cenas e inscrições moralistas diversas. É considerada uma das mais significativas expressões do barroco no Brasil.

O convento foi construído em torno de um claustro quadrado, tem um sub-solo e dois pavimentos sobre o nível da rua. Sua decoração mostra ricos painéis de azulejo da primeira metade do século XVIII e abusa dos revestimentos banhados à ouro.


The Church and Convent of San Francisco are important historic buildings in the city of Salvador, Bahia. Were classified in 2009 as one of the Seven Wonders of Portuguese Origin and indicated the election of the 7 Wonders of Brazil.

The church is unusual among Franciscan buildings in Northeast Brazil, it has three naves, while the most common design has only one ship. The facade, facing a large square where there is a cruise, Mannerist influences, with two lateral towers relatively simple and most decorated a central volume, especially in the pediment.

The church is especially valuable for its lush interior decoration. All interior surfaces - walls, columns, ceilings, chapels - are covered with intricate carving and gilding, with finials, moldings, arches, whorls and numerous figures of angels and birds scattered at various points, and Portuguese tile panels with scenes moralists and registration number. It is considered one of the most significant expressions of baroque in Brazil.

The convent was built around a square cloister, has a basement and two floors on street level. Its decoration shows rich tile panels from the first half of the eighteenth century and abuses of gold-plated coatings.

sábado, 17 de setembro de 2011

Caneta-tinteiro.


Caneta-tinteiro (português brasileiro) ou caneta de tinta permanente (português europeu) é uma caneta que contém um reservatório recarregável de tinta.

A pena metálica foi criada na segunda metade do século XVIII, acredita-se que por Aloys Senefelder. Podia ser fixada a cabos de madeira, de prata, de ouro, de madrepérola. Para escrever, molhava-se a ponta no tinteiro. Isso tornava a escrita lenta, pois a todo momento era preciso interromper para molhar a pena.

No início a pena metálica, feita de aço, era cara, por ser feita à mão, e arranhava o papel. Seu uso se popularizou no século XIX, quando as técnicas de produção avançaram e foi possível fabricar penas não-descartáveis por preço acessível a todos.

As canetas-tinteiro, com reservatório, são mais recentes. Nos primeiros anos do século XX ainda eram usadas as canetas simples de molhar no tinteiro. Até as carteiras escolares dessa época ainda têm um orifício onde se colocava o tinteiro. Elas vão aparecer depois da guerra.

As canetas-tinteiro usam tinta à base de água e pigmentos colorantes, entre eles a nanquim.

É usada, entre outros fins, para a prática da caligrafia juntamente com a pena de escrever, a sua predecessora.

Se algo de errado fosse escrito ou se a tinta derramasse, era necessário usar o mata-borrão.

As canetas-tinteiro usam vários tipos de material. Esses materiais são em geral plástico e metal, nas canetas mais simples. Já as canetas de maior valor são manufaturadas em acrílicos de melhor qualidade, celulóide, assim como metais nobres como a prata e ouro.

Na antiguidade eram usados madeira, bambu e penas de aves para escrever. Havia uma técnica especial para o corte das pontas. As de penas se desgastavam, e constantemente era preciso afinar a ponta, tal como hoje se faz ponta no lápis. Nenhum desses instrumentos de escrita possuía reservatório interno de tinta.

Caneta-tinteiro para Desenho ou simplesmente Caneta Nanquim é um tipo de caneta-tinteiro utilizada para desenho técnico e para desenho artístico. As canetas nanquins, em geral, são compostas de uma pena cilíndrica, um sistema de escoamento da tinta e um recipiente que serve de tinteiro. São fabricantes de canetas nanquim para desenho: Graphos, Trident, Desegraph, Staedtler, Rötring.

Com a popularização dos sistemas CAD e dos métodos de plotagem eletrônica o uso de canetas deste tipo vem se restringindo praticamente ao desenho artístico, sendo cada vez menos utilizado na engenharia, arquitetura e design.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Culinária do Líbano



A culinária libanesa é um conjunto de pratos e costumes culinários dos habitantes do Líbano. Esta cozinha é extraordinariamente diversa e possui especialidades próprias e adaptadas dos diferentes países ao seu redor. Com alimentos frescos e saborosos, os libaneses adaptaram o melhor da cozinha turca e da árabe, adereçando-lhe com um ar da francesa.

A cozinha tradicional do Líbano combina a abundância de frutas e verduras frescas. A base dos pratos é, somente, o emprego de cereais e legumes, podendo-se repetir em muitos pratos os mesmos ingredientes, mas com distintas formas de preparação. Se empregam iogurtes, queijos, pepinos, beringelas, ervilhas, nozes, tomates e sésamo em todas as suas formas: semente, em pasta ou em azeite.

Emprega-se também azeites vegetais, entre eles o azeite de oliva para fritar alguns alimentos, sendo freqüentemente o emprego de manteigas (smen).

É muito reconhecido o mezze acompanhado por arak que é a bebida nacional libanesa. O mezze é servido, geralmente, sem talheres, já que o pão árabe tradicional, achatado e redondo, faz as funções de garfo e colher.

Outras especialidades recomendáveis são o kibbi, almôndegas feitas de carne com cebola e pinhões; o kafta, cordeiro assado ao carvão e o conhecido tabbouli, salada com folhas de hortelã e de salsa.

O hommus—um purê de grão-de-bico e pasta de gergelim —e o baba ghanoush, pasta de sésamo, limão e alho. O kebbah cru—carne de cordeiro misturada com trigo moído com cebola, hortelã, pimenta e sal—é também um dos pratos típicos, assim como a shawarma.

O prato nacional do Líbano é o kibbeh e consta de uma mistura de carne de cordeiro muito bem picada e acompanhada de bulgur. Este prato pode ser comido cru, assado ou frito.

Uma comida normal pode incluir alguns mezzes, aperitivos como uma empada de espinafre, queijo curado, salsa, pizza com zataar e folhas de parreira recheadas. Pode ser seguido por um prato principal de carne (geralmente de cordeiro) ou mesmo peixe, com freqüência acompanhados por arroz e frutos secos, e junto tabbouli ou fattoush e, finalmente, se fecha com uma sobremesa

O café árabe é uma bebida muito apreciada geralmente pelos habitantes do Líbano. Se descrevermos como bebidas os refrescos, podemos destacar o jellab, uma bebida preparada com uva passa e servida com pinhas; o ayran, a base de iogurte (de origem turca).

A gastronomia libanesa possui também a elaboração de vinhos: especialmente o Châteaux Kefraya, o Ksara e o Musar. Entre as bebidas alcoólicas, a mais tradicional é o arak, que se bebe com água e gelo.

Imigração libanesa no Brasil


A imigração libanesa começou oficialmente no Brasil por volta de 1880, quatro anos após a visita do imperador Dom Pedro II ao Líbano. Entretanto, Challita aponta a presença libanesa desde 1808, já que ao saber da vinda de D. João ao Brasil e que não havia um palácio digno de sua realeza, Antun Elias Lubbos oferece sua residência, hoje o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista. O libanês era proprietário de terras, possuía um açougue de carne de carneiro e uma casa de secos e molhados. O local se tornou Casa Imperial Brasileira, onde nasceu Dom Pedro II.

Diegues Júnior acredita que a presença de turcos, sírios e libaneses no Brasil remonta à época colonial, tendo em vista que Portugal mantinha relações comerciais com a Síria. É certo, entretanto, que a segunda metade do século XIX foi a principal época de entrada dos imigrantes libaneses no Brasil, ou seja, de 1860 a 1890. Conforme podemos atestar, os “turcos-árabes” já aparecem de outra forma expressiva entre os imigrantes entrados no país no período de 1820 a 1920.

A maioria dos imigrantes veio ao país fugindo da falta de perspectiva econômica da região, então dominada pela política turco-otomana. O Brasil, na época, atravessava a sua primeira fase de urbanização e industrialização, o que tornava propícios os novos negócios. Diferente dos imigrantes europeus, que procuraram no Brasil as terras para cultivo, os libaneses encontraram nas cidades um local para a criação de indústrias e casas de comércio.

A maioria deles começou a sua vida no país vendendo mercadorias de porta em porta como mascate. O dinheiro juntado acabou sendo o pontapé para a abertura de pequenas confecções e lojas de tecidos. Muitos dos imigrantes libaneses que vivem ou viveram no Brasil colaboraram inclusive com o desenvolvimento do próprio Líbano, com envio ao país de recursos que propiciaram a construção de hospitais, escolas e bibliotecas.

Os cristãos viviam nas montanhas do norte do Líbano, formando aí uma grande população rural e mantendo uma independência limitada sob uma direção. Outra influência a considerar quanto à emigração foi a questão do alistamento militar obrigatório aos cristãos depois de 1909, devido às dificuldades militares e políticas do Império Otomano. O rude tratamento imposto nos alistamentos cristãos pelos soldados e oficiais maometanos determinou a emigração de milhares de cristãos para fugir do serviço militar.

Com o início da I Guerra Mundial, a emigração da Síria e do Líbano cessou. No fim da guerra, os povos desses países devastados esperaram para ver o que o futuro lhes traria. Quando descobriram que a independência lhes seria recusada, recomeçaram a emigrar
O século XIX na Síria e no Líbano foi de declínio econômico e miséria. Altos impostos e desgoverno eram a tônica do momento. Como a maioria dos coletores de impostos eram maometanos, os cristãos eram mais penalizados que os outros. Devido a pressão demográfica, pobreza do solo, doenças endêmicas, declínio das indústrias tradicionais e falta de oportunidades econômicas, a emigração tornou-se a única solução possível para essa situação. Com o tempo, tornou-se comum, em períodos de dificuldade econômica, a emigração dos homens das vilas para ganhar dinheiro no exterior e depois mandar fundos para casa a fim de ajudar familiares e parentes.

O século XIX na Síria e no Líbano foi de declínio econômico e miséria. Altos impostos e desgoverno eram a tônica do momento. Como a maioria dos coletores de impostos eram maometanos, os cristãos eram mais penalizados que os outros. Devido a pressão demográfica, pobreza do solo, doenças endêmicas, declínio das indústrias tradicionais e falta de oportunidades econômicas, a emigração tornou-se a única solução possível para essa situação. Com o tempo, tornou-se comum, em períodos de dificuldade econômica, a emigração dos homens das vilas para ganhar dinheiro no exterior e depois mandar fundos para casa a fim de ajudar familiares e parentes.

Segundo relatos de informantes, os primeiros sírios e libaneses vieram para o Brasil porque não conseguiram visto de entrada para os Estados Unidos, devido ao seu estado de saúde,ou analfabetismo . Logo espalhou-se no Oriente a notícia das dificuldades de entrar nos Estados Unidos. Sírios e libaneses, receosos de não preencherem as condições exigidas para entrar naquele país, vieram para o Brasil, onde não existiam barreiras.

Muitos sírios e libaneses vieram para cá enganados pelas companhias de navegação, que diziam aceitar emigrantes para a América. Esses imigrantes eram levados para Santos ou Rio de Janeiro e só quando desembarcavam percebiam que não estavam na América do Norte.

Muitos vieram chamados pelos parentes que já estavam estabelecidos. E, finalmente, muitos vieram porque acreditavam que o país fosse mais propício a fazer dinheiro do que outros países.

O censo de 1876 aponta o ano de 1871 como sendo a primeira vez que aparecem sírios e libaneses no Brasil. O censo menciona três “turcos” na cidade do Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Biografias revelam, ainda, que seus autores estavam no Brasil no início de 1880. Diante disso, o ano de 1871 é aceito como a data em que os primeiros sírios e libaneses entraram no Brasil.

A princípio, a imigração foi lenta e irregular. No período de 1871 a 1891, registrou-se no Brasil a entrada de 156 sírios e libaneses. Esses primeiros imigrantes eram, na realidade, “escoteiros”. Vinham para sondar o país e determinar se o imigrante deveria vir para o Brasil ou escolher algum outro país.

Os relatos de sírios e libaneses indicam que, durante a segunda metade do século XIX e começo do século XX, o governo turco proibiu a emigração, exceto para o Egito. Essa proibição tornou-se mais rígida por volta de 1900, quando a Turquia se viu envolvida numa série de guerras coloniais e com os Balcãs e, necessitada de tropas, arregimentava todos os jovens em idade militar.

Uma vez liberalizadas as leis contra a imigração, o movimento para o Brasil aumentou. Com a I Guerra Mundial, o movimento migratório cessa. Passado esse período, os sírios e libaneses começam novamente a deixar seus países em decorrência da depressão e da situação caótica do levante no pós-guerra.

A onda migratória para o Brasil aumenta, mas é contida pelo sistema de quotas adotado pelas autoridades brasileiras. Depois, a II Guerra Mundial pôs fim à imigração. Desde então, poucos imigrantes têm entrado no Brasil. Leva-se em conta que a independência da Síria e do Líbano removeu uma das principais causas da imigração, que era o desejo de fugir da condição de colônia.

Os primeiros sírios e libaneses chegaram a São Paulo por volta de 1880, via litoral. Sozinhos ou em grupos, penetraram pelo interior com grande quantidade de mercadoria para mascatear. Vinte anos depois, já conheciam grande parte do Brasil.

Durante os primeiros anos de 1900, três eram os centros de atração, no Brasil, para o imigrante sírio e libanês: Amazônia, Rio de Janeiro e São Paulo. A Amazônia, porque o ciclo da borracha levou o progresso para a região. Nas principais cidades da bacia amazônica, cresceram colônias comerciais de sírios e libaneses que vieram para mascatear. Dessas cidades espalharam-se por toda a região. Fizeram fortunas e os antigos mascates, agora ricos, mudavam-se para o Rio de Janeiro e São Paulo.

Com a decadência da borracha, viraram seus olhos para o estado de São Paulo, uma vez que sua economia estava se expandindo devido à florescente lavoura cafeeira e ao crescimento da rede ferroviária. Os sírios e libaneses foram mascatear no interior. Outro estado que atraiu sírios e libaneses foi Minas Gerais. Formaram, nesse estado, uma rede de lojas de varejo e assim, em pouco tempo, dominaram o comércio da região de Minas Gerais.

De 1900 a 1920, milhares de comerciantes sírios e libaneses do interior do Brasil prosperaram. Houve períodos de depressão durante os quais muitos faliram, mas muitos obtiveram êxito econômico. Começando como mascates, passaram para o comércio de varejo, depois para o comércio de atacado e finalmente para a indústria. À medida que aumentavam seu capital, muitos mudaram-se para São Paulo para viver entre os compatriotas já estabelecidos e assim participar da vida cultural e social,fundaram clubes,hospitais e centros culturais . Outros vinham para educar os filhos e outros vinham forçados pelas mães, que queriam ver seus filhos casados com jovens do mesmo grupo étnico.

O censo de 1920 enumerou 50.246 sírios e libaneses no Brasil, 38,4% (2/5) destes no estado de São Paulo. O censo de 1940 enumerou 48.614 sírios, libaneses e outros grupos afins com um decréscimo de aproximadamente 1647 pessoas.


Geraldo Alckmin, atual governador de São Paulo.Como a imigração cessou depois de 1929 e a colônia envelheceu, é de admirar que o declínio não tenha sido ainda maior. A tendência do período entre 1920 e 1940 foi a contínua concentração de sírios e libaneses em São Paulo. Quase metade (49,3%) dos sírios e libaneses residentes no Brasil viviam em São Paulo.

Os primeiros sírios e libaneses chegaram em São Paulo por volta de 1880. Não se sabe exatamente quando, embora os sírios e libaneses contem que em 1885 havia um pequeno núcleo de mascates trabalhando na praça do mercado.

O almanaque de 1893 para o Estado de São Paulo (Completo Almanach, Administrativo Commercial e Profissional do Estado de São Paulo para 1895 - São Paulo, Ed. Companhia Industrial, 1895), é o primeiro a conter dados sobre a presença de sírios e libaneses na região da rua 25 de Março, registrando seis casas de armarinhos sírias e libanesas e uma mercearia. Estavam começando a emergir da mascateagem para o comércio varejista. Em 1901, o número de companhias sírias e libanesas inscritas no Almanaque subiu para mais de 500.

A imigração libanesa no Brasil não se se restringiu a uma área específica como outras correntes imigratórias que aqui se estabeleceram, mas predominou nos grandes centros urbanos. Isso se explica também por suas atividades econômicas exercidas, pois como comerciantes buscavam novos mercados e melhores oportunidades.

No Brasil, muitos libaneses e descendentes fizeram fortuna e alcançaram notoriedade. A presença da cultura libanesa é sentida no país não apenas na culinária, como na língua, que assimilou palavras do árabe, em hospitais e diversos outros setores. Entre as personalidades de origem libanesa destacam-se os políticos José de Ribamar Fiquene(ex-governador do Maranhão´), Paulo Maluf, Michel Temer, Adib Jatene, Pedro Simon, Paulo Abi-Ackel, Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab, os ex-ministros Ibrahim Abi-Ackel e Alfredo Buzaid, os ex-governadores Simão Jatene e Almir Gabriel, os ex-secretários Helio Mokarzel e Dionísio Hage, o escritor Milton Hatoum, o publicitário Roberto Duailibi e o ex-colunista social Ibrahim Sued.

Todas as palavras do português iniciadas com as letras "AL" são de origem árabe, com raras exceções.

O Ex-Ministro da Justiça "ALFREDO NASSER". Em 12 de outubro de 1961, Alfredo Nasser foi nomeado ministro da Justiça pelo então primeiro-ministro Tancredo Neves. Permaneceu no cargo até 26 de junho de 1962, por ocasião da renúncia coletiva do gabinete, reassumindo o seu mandato na Câmara Federal, cargo que exerceu até a sua morte em 1965.Fonte Wikipédia.

Líbano


O Líbano (em árabe: لُبْنَان, transl. Lubnān, em francês: Liban) , oficialmente República do Líbano[note 1] (em árabe: اَلْجُمْهُورِيَّة اَللُّبْنَانِيَّة Jumhuriyah al-Lubnānīyah; Francês: République libanaise), é um país da Ásia Ocidental, na costa oriental do Mar Mediterrâneo. Faz fronteira com a Síria ao norte e a leste e com Israel ao sul. A localização do Líbano, no cruzamento da bacia do Mediterrâneo e a região árabe tem ditado a sua história rica, às vezes violenta, e a forma da sua identidade cultural única em diversidade étnica e religiosa.

Os primeiros indícios de civilização no Líbano remontam mais de 7.000 anos de história registrada. O Líbano foi o local de origem dos Fenícios, uma cultura marítima que floresceu durante quase 2.500 anos (3000-539 a.C.). Após o colapso do Império Otomano após a Primeira Guerra Mundial, as cinco províncias que compõem o Líbano moderno foram mandatadas para a França. O Líbano estabeleceu um sistema político único em 1942, conhecido como confessionalismo, um mecanismo de partilha de poder com base em comunidades religiosas. Foi criado quando os franceses expandiram as fronteiras do Monte Líbano, que era maioritariamente habitado por Católicos Maronitas e Drusos, para incluir mais elementos muçulmanos. O país ganhou a independência em 1943, e as tropas francesas se retiraram em 1946.

Antes da Guerra Civil Libanesa (1975-1990), o país vivia um período de relativa calma e prosperidade, impulsionada pelo turismo, agricultura e serviços bancários. Por causa de seu poder financeiro e diversidade, o Líbano era conhecido em seu auge como o "Suíça do Oriente". O país atraiu um grande número de turistas, tal que a capital Beirute era referida como "Paris do Oriente Médio". No final da guerra, houve grandes esforços para reanimar a economia e reconstruir a infra-estrutura do país.

Até julho de 2006, o Líbano desfrutou de uma estabilidade considerável, a reconstrução de Beirute estava praticamente concluída e um número crescente de turistas se hospedavam nos resorts do país. Em seguida, a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah causou a morte de civis e pesados e significativos danos na infra-estrutura civil do Líbano. O conflito durou de 12 de julho daquele ano até um cessar-fogo patrocinado pela ONU em 14 de Agosto.

O Líbano é um país do oeste asiático situado no extremo leste do Mar Mediterrâneo, limitado ao norte e a leste pela Síria e ao sul por Israel, na região do Crescente Fértil, onde surgiram as primeiras grandes civilizações da humanidade. É, junto com a Síria, uma das pátrias históricas dos fenícios, negociantes semitas da Antiguidade, cuja cultura marítima floresceu na região durante mais de 2000 anos e que criaram o primeiro alfabeto, do qual saíram todos os demais, tanto semíticos como indo-europeus. Foram os fenícios que fundaram Cartago, a maior rival de Roma na antigüidade. Outras cidades importantes eram: Tiro, Sídon, Biblos e Arvad que mantiveram sua importância durante o domínio romano. Com a conquista de Alexandre Magno em 332 a.C., a região ficou integrada na civilização helenística. Seguiu-se a dominação do Egipto ptolemaico, que por sua vez foi seguida pela dominação do Império Selêucida.

No século I a.C. o Líbano passou a fazer parte do Império Romano e, em seguida do Império Bizantino, sendo introduzido o cristianismo na região. A conquista árabe do século VII introduziu a actual língua do país, o árabe, bem como a religião islâmica. Durante a Idade Média o território que hoje é o Líbano esteve envolvido nas cruzadas quando então foi disputado pelo Ocidente cristão e pelos árabes muçulmanos. No século XII o sul do Líbano esteve integrado no reino latino de Jerusalém. Foi depois ocupado pelos turcos do Império Otomano em 1516.

Entre o fim do século XIX e o início do século XX, grandes quantidades de libaneses de diferentes etnias e religiões fugiram de conflitos bélicos e perseguições religiosas; muitos migraram para a América, estabelecendo-se em países como os Estados Unidos, a Argentina e o Brasil (ver Imigração árabe no Brasil).

O fim da Primeira Guerra Mundial trouxe consigo o fim do Império Otomano e a ocupação da Mesopotâmia e da Palestina pelas tropas francesas e britânicas. Reconhecida a importância que petróleo teve durante a guerra, as potências ocupantes decidiram controlar todo este vasto território e impedir o acesso alemão aos poços de petróleo de Kirkuk. As divisões previamente estipuladas pelo Acordo Sykes-Picot elaborado ainda em tempo de guerra foram alteradas em San Remo. o Líbano foi colocado sob o mandato francês, confirmado pela Sociedade das Nações em 1922. A República Libanesa foi criada em 1926. Durante a Segunda Guerra Mundial, país foi ocupado (1941-1945), pelas forças da França apoiadas pelos britânicos.

A independência foi conquistada em 1943, sendo o país considerado,sob o ponto de vista financeiro, a "Suíça do Oriente". Por ali eram feitas grandes negociações de petróleo. Sob o ponto de vista turístico, era comparado ao Mónaco do Oriente; possuía casinos e hotéis de luxo, porém, disputas crescentes entre cristãos e muçulmanos, exacerbadas pela presença de refugiados palestinos, minaram a estabilidade da república. A hostilidade entre os grupos cristãos e muçulmanos levou a uma guerra civil e a intervenção armada (1976) pela Síria, com apoio dos EUA e de Israel. As atividades da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), levaram à invasão e ocupação israelita (1978), da parte sul do Líbano. Uma força de paz da ONU tentou sem sucesso estabelecer uma zona intermediária. Em 1982, Israel promoveu uma segunda grande invasão militar que provocou a saída de palestinos. As forças de paz da ONU retornaram aquela região quando houve o massacre de civis palestinianos em Sabra e Chatila, realizado por falangistas do Kataeb, como vingança pelo assassínio do presidente e líder do partido Bachir Gemayel, supostamente cometido por guerrilheiros palestinianos. Embora Israel não tenha participado no massacre vários jornalistas presentens nos campos afirmam que o exército israelita não podia ter deixado de saber o que se passava nos campos de refugiados. A Síria interveio novamente em 1987 para acabar com a luta entre as forças "muçulmanas" aliadas. Israel criou o Exército do Sul do Líbano, em 1982, e ocorreram cerca de vinte invasões aéreas israelitas durante o ano de 1988.

No mesmo ano, o governo libanês cindiu-se com o fim do mandato de Amin Gemayel, irmão de Bachir, e o país passou a ter dois primeiros-ministros ( o sunita Selim Hoss, que era o primeiro-ministro de fato e de direito de acordo com a Constituição e o general cristão Michel Aoun, indicado por Gemayel) e nenhum presidente. Em 1989, foi negociado um acordo na Arábia Saudita (Acordo de Taif), nele o domínio maronita no governo deveria ser reduzido. Apesar da relutância, uma frágil paz foi estabelecida sob a protecção da Síria que foi formalizada por um tratado em 1991. A tensão no sul do país continuou, com os contra-ataques guerrilheiros do Hezbollah, apoiados pelo Irã e pela resistência laica árabe (palestinos, comunistas libaneses e palestinos e pan-sirianistas), contra a ocupação deste território libanês pelo exército israelense e pelo ESL.

Em 1996, agressões israelitas provocaram a intervenção dos Estados Unidos e da França. Com a participação da Síria, do Líbano e de Israel, foi aberta uma negociação que ficou conhecida como "entendimento de Abril" que reconheceu o direito de resistência contra a ocupação do exército israelita e a milícia pró-israelita chamada Exército do Sul do Líbano, com as devidas salvaguardas da população civil e da infraestrutura do país. A resistência libanesa obedeceu ao "entendimento de Abril" não violando os seus termos. O que tem ocorrido desde então são acções de legítima defesa da resistência libanesa contra a ocupação que causaram o descontrole do exército israelita, o qual começou a perpetuar violentos e desesperados ataques contra o Líbano, como os do dia 8 de fevereiro de 2000. Finalmente, em maio de 2000, Israel, sob forte pressão da resistência, se retirou de grande parte do sul do Líbano. A retirada foi repentina para provocar uma guerra civil em pequena escala. Entretanto, os libaneses reclamam da ocupação israelense das Fazendas de Chebaa, região contínua às Colinas do Golã.

Após a retirada israelense em 2000,nasceram pressões para a retirada das tropas sírias do país. O presidente sírio, Bashar al-Assad, filho e sucessor de Hafez al-Assad, eleito em 2001, iniciou a retirada de alguns contingentes sírios no mesmo ano, reduzindo o número de efectivos de 30 mil para 15 mil soldados. Com a nova administração de George W. Bush, iniciada em 2001, e seu projeto neo-conservador, os americanos deixaram de apoiar a presença síria no Líbano. Depois das resoluções da ONU que se imiscuíram na política interna do Líbano e o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, em 14 de Fevereiro de 2005, um fervor nacional percorreu o Líbano, com milhares de pessoas nas ruas exigindo a total retirada das tropas sírias, o que ocorreria a 27 de Abril de 2005. Este movimento patriótico ficou conhecido por Revolução dos Cedros e teve a colaboração mais ou menos activa de todas as confissões religiosas. No verão de 2006 e depois da captura de dois soldados israelitas pelo Hezbollah, Israel bombardeia todo o país,destruindo as suas infra-estruturas, e causando milhares de vítimas, partido depois para uma invasão terrestre, condenada a nível internacional. Esta última invasão israelita deixou sequelas na frágil coligação governamental, com os ministros afectos ao Hezbollah a abandonar o governo de unidade nacional presidido pela coligação pro-ocidental "14 de Março". Durante o ano de 2007 assistiu-se a um deteriorar das relações entre ambos os blocos que se traduziu na impossibilidade da eleição de um novo Presidente da República após o fim do mandato do presidente pró-sírio Émil Lahoud a 22 de Novembro de 2007. A tensão entre o movimento pró-sírio e o movimento pró-ocidental culminou na investida do Hezbollah contra o partido do primeiro-ministro Fouad Siniora e seus aliados, que implicou uma invasão armada da cidade de Beirute em Maio de 2007. Após uma ronda de conversações de paz no Qatar, as partes acordaram na formação de um novo governo e na eleição do novo presidente, o general Michel Suleiman.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

7 de setembro


7 de Setembro (português europeu) ou 7 de setembro (português brasileiro) (AO 1990: 7 de setembro) é o 250º dia do ano no calendário gregoriano (251º em anos bissextos). Faltam 115 para acabar o ano.


Em 1808, tropas francesas comandadas pelo imperador Napoleão Bonaparte invadiram Portugal como forma de retaliação ao país ibérico por sua recusa em participar do embargo comercial contra o Reino Unido. Fugindo da perseguição, a família real portuguesa transferiu a corte portuguesa de Lisboa para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil Colônia. Em 1815, o príncipe regente D. João VI criou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, elevando o Brasil à condição de reino subordinado a Portugal, aumentando as independências administrativas da colônia.


Em 1820, uma revolução política irrompeu em Portugal, forçando o retorno da família real. O herdeiro de D. João VI, o príncipe D. Pedro de Alcântara, permaneceu no Brasil. Em 1821, a Assembléia Legislativa portuguesa determinou que o Brasil retornasse à sua condição anterior de subordinação, assim como o retorno do príncipe herdeiro do trono português. D. Pedro, influenciado pelo Senado da Câmara do Rio de Janeiro se recusou a retornar em 9 de janeiro de 1822, na data que ficaria conhecida como Dia do Fico.

Em 2 de setembro de 1822, um novo decreto com as exigências portuguesas chegou ao Rio de Janeiro, enquanto D. Pedro estava em viagem a São Paulo. Sua esposa, a princesa Maria Leopoldina de Áustria, atuando como princesa regente, se encontrou com o Conselho de Ministros e decidiu enviar ao marido uma carta aconselhando-o a declarar a independência do Brasil. A carta chegou a D. Pedro no dia 7 de setembro. No mesmo dia, em cena famosa às margens do Riacho Ipiranga, ele declarou a independência do Brasil, pondo fim aos 322 anos do domínio colonial exercido por Portugal. De acordo com o pesquisador Laurentino Gomes, autor de livro sobre o evento, D. Pedro "não conseguiu esperar a chegada a São Paulo, onde poderia anunciar a decisão". Gomes acrescenta que ele "era um homem temerário em suas decisões mas tinha o perfil do líder que o Brasil precisava na época, pois não havia tempo para se pensar".

No Brasil
O Dia da Pátria é marcado por desfiles patrióticos na maioria das cidades brasileiras. O mais famoso deles ocorre em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, sob a presença do Presidente da República. Cerca de 30 mil pessoas assistem ao evento, que custa cerca de um milhão de reais.[5][6] Desfiles similares ocorrem em todas as capitais estaduais, sob a presença dos respectivos governadores, e em várias cidades em todo o país.

Em Nova Iorque, o evento Brazilian Day ocorre todos os anos em 7 de setembro para celebrar o Dia da Pátria. O ponto central do evento é um show que já contou com a participação de diversos artistas famosos, tais como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Chitãozinho & Xororó, Skank, Sandy & Junior, Cláudia Leitte e Banda Calypso. Em 2008, o evento reuniu cerca de um milhão e meio de espectadores, de acordo com estimativas da polícia local. A Rede Globo patrocina o evento e o transmite ao vivo para o Brasil e mais de 115 países através da Globo Internacional. Em 2009, o Brazilian Day se expandiu para outras cidades, como Toronto, Tóquio, Londres e Luanda.

Eventos similares ocorrem em Deerfield Beach, Flórida[9], San Diego e Los Angeles, Califórnia.

sábado, 3 de setembro de 2011

D. Marco Eugênio.


Nascido no dia 30 de janeiro de 1958

Foi ordenado presbítero no dia 10 de dezembro de 1989

Eleito bispo no dia 30 de abril de 2003

Foi ordenado bispo no dia 16 de julho de 2003

Tomou posse como nosso terceiro bispo no dia 22 de agosto de 2003

Escolheu como lema episcopal: Propter te Domine (Só por Ti, Senhor)

Atualmente é vice presidente do regional 3 da CNBB e presidente do Sub regional 2 nordeste 3 da CNBB.